Há uns tempos atrás, eu e a Raquel, começamos a falar sobre a possibilidade de dar asas a um sonho muito antigo, construir uma casa para a nossa família.
A possibilidade de ter um jardim onde poderíamos ver os nossos filhos brincar e desfrutar de um bom churrasco, foi uma das visões que foi alimentando a esperança de um dia construir a nossa casinha.
Passadas duas décadas de vida comum, finalmente conseguimos reunir condições para avançar com este projecto que estava na gaveta há muito, muito tempo!
Começamos a trabalhar no projecto com o arquitecto, e quando chegou altura de submeter os papeis necessários para obter as licenças de construção, decidimos que era altura de colocar o nosso apartamento à venda.
Como vender a minha casa?
Tomada a decisão, chegou o momento de decidir o que fazer.
Começamos por contactar diferentes imobiliárias, com quem reunimos, a fim de perceber as condições comerciais e de que forma iriam promover o nosso imóvel.
Depois de algumas semanas neste processo, começamos a perceber dois padrões, que ativaram algumas red flags…
1) Valor de avaliação do Imóvel não era consistente
2) Discurso muito semelhante, tipo “cassete pirata”
Agora que estou a reler o que acabei de escrever, percebi que muito provavelmente algumas pessoas que me acompanham, não sabem o que é uma cassete 😊.
Bom, continuando…
Como o valor da avaliação do imóvel, não era consensual, acabamos por contratar um avaliador imobiliário, para fazer uma avaliação oficial do nosso apartamento, que mais tarde serviu de lead magnet na landing page.
Quanto ao discurso, foram muitas as vezes que senti que se tratava de um discurso pré-concebido, que de alguma forma é regular ou consistente nas empresas de promoção imobiliária. Até a estrutura da abordagem era igual em muitos casos.
Nota que fui comercial durante doze anos da minha vida, sei a diferença entre um consultor ( que escuta ativamente) e um vendedor (uma espécie de papagaio que fale duas vezes mais do que ouve).
Outro aspecto muito relevante, prende-se com a comissão de venda que teríamos que pagar (e muito bem, mais do que legítimo) à imobiliária, de grosso modo entre 5 a 6% + IVA sobre o valor de venda do imóvel.
No nosso caso, por uma venda de 169.000 € teríamos que pagar entre 10.393€ e 12.472€.
Não teria qualquer problema em fazer este acordo, porque as empresas têm os seus custos e eu não quero o prejuízo de ninguém envolvido, o problema é que não sentimos confiança na abordagem e além disso, sendo profissional de marketing, comecei a pensar para os meus botões, se não poderiafazer um projecto de marketing digital para vender a minha casa?
Desafio – Vender a Minha Casa através de Marketing Digital
Nos últimos anos, os compromissos familiares somados aos compromissos profissionais, absorveram quase todo o tempo disponível que tenho, ficando praticamente sem capacidade de produzir conteúdo, que tanto gosto e partilhar com as pessoas que me acompanham.
Então pensei: “Eh pá, esta é a oportunidade perfeita para matar dois coelhos de uma cajadada!”
Nota: Aos meus amigos vegan, peço desculpa pela analogia popular usada, love u all 😘
Por um lado fazia o projecto e partilhava com a malta ao mesmo tempo que poupava pelo menos 10K€.
A ideia de poder partilhar todo o processo do princípio ao fim, inclusive dados sensíveis como o investimento realizado, algo que é muito difícil de fazer com casos de sucesso de clientes, deixou-me muito entusiasmado.
Da Estratégia à Implementação
Comecei por criar um projecto no Ora – Plataforma de Gestão de Projectos, com a descrição das tarefas que teria que fazer, bem como o tempo previsto para a execução das mesmas.
Se trabalhas com projectos e gostas de organização, cria a tua conta grátis e diz-me o que achas do Ora.
Este é o processo normal que uso, quando trabalho com clientes, portanto, nada como ter tudo organizado e partilhado com a equipa da trabalho, para que seja possível identificar as tarefas em curso, as que estão em fase de produção, as concluídas, e muitos outros aspectos associados à gestão de projectos.
Se quiseres, ainda podes aceder à área de gestão de projecto do desafio.
Depois de planificar, chegou a altura de meter as mãos na massa!
Em primeiro lugar, criei uma Landin Page para dar a conhecer o projecto possibilitando a inscrição a qualquer pessoa para que pudesse acompanhar o desafio e participar nos 4 x Webinares (inicialmente estavam previstos 5).
No final do desafio, mais de 500 pessoas estavam inscritas!
Não se esqueçam que quando lancei o desafio, não fazia ideia se ia vender a casa ou não, ou seja, corri o risco de ficar mal na fotografia, mas entendi que nem sempre conseguimos atingir os objetivos que definimos e que se isso acontecesse, não havia problema, pelo menos tinha partilhado todo o processo e também o fracasso e como diz um amigo meu, “não há mal nenhum nisso!”.
Nem sempre ganhamos na vida e quem disser o contrário é pinóquio!
Afinal, o que fiz para ganhar os 34.322€ de lucro?
Para partilhar todos os resultados e pormenores do desafio neste artigo, rapidamente se iria transformar num testamento em formato de bíblia e o meu objetivo não é fazer adormecer as pessoas 😴💤.
Por isso compilei no vídeo abaixo, os 4 x Webinares do desafio, que podes ver quando quiseres e ao teu ritmo.
Os capítulos estão assinalados, basta clicar no canto superior direito em “chapters” para poderes escolher o webinar que queres ver e navegar entre os vídeos à tua vontade.
Se quiseres, também podes projetar o vídeo da tua smart TV, Google Chromecast ou outro dispositivo semelhante que possibilita fazer o cast do vídeo do artigo.
Basta clicar no canto superior direito, no icon retangular branco e selecionar o dispositivo.
Aviso que para visualizares os vídeos, um minuto após o início do mesmo, vai surgir um ecrã com um formulário, que terás de preencher, caso queiras continuar a ver o vídeo.
Depois de preencher o formulário, o vídeo fica totalmente liberto e vais receber um email de agradecimento.
Se não quiseres receber conteúdos da minha parte, terás o link de unsubscribe para que te possas remover da base de dados, se assim o desejares.
Conclusão
Este projecto foi um sucesso, aprendi bastante pelo caminho, partilhei todo o processo do início ao fim, sem tabus ou “cenas” escondidas e adicionalmente tive 34.322€ de lucro, e sim, remunerei o meu trabalho com um valor hora de 35€, que estão incluídos nos custos.
Na minha opinião, as imobiliárias continuam a ser muito precisas, e se a casa estivesse desocupada, provavelmente teria entregue as chaves ao promotor para que pudesse realizar as visitas quando assim o entendesse.
O tempo que gastei a receber os potenciais compradores e a receber chamadas, dava para tirar uma semana de férias, na b-o-a!
Outro aspecto a ter em consideração, é o estado do mercado imobiliário em Portugal.
No momento da venda, em especial na zona onde vivo, Leça do Balio, o parque imobiliário disponível para venda é relativamente reduzido o que veio facilitar o processo, por via do aumento da procura.
Por outro lado, também é verdade que o apartamento era espaçoso, mas só tinha uma casa de banho (um deal breaker para muitos casais) e a fachada do prédio estava em obras, o que acaba por ser um pequeno dissuador para muitas pessoas.
Bom, este artigo já vai mega longo, já tenho as pontas dos dedos a fumegar e se chegaste até aqui sem adormecer, excelente! Parabéns a nós 😊 💪.
Se tiveres alguma dúvida, ou se quiseres partilhar uma opinião, deixa o teu comentário abaixo, prometo ser breve na resposta.
Um abraço e até o próximo artigo!
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